quarta-feira, 26 de setembro de 2012
A volta, a necessidade desnecessária.
Ritmo atípico. Cuspir de fora pra dentro, até quando o asco da grossa saliva tornar-se menos propício a calafrios quando a linha volta gélida para a boca. E por que não?
São aquelas narrativas massivas, críticas obvias e sem fundamentos, teorias e teorias e teorias e pratica?
As pessoas se enganam o tempo todo com elas mesmas e tornam inadmissível alguém enganá-las? Enganam-se. Conviver, consigo, conviver contigo, conviver comigo e já me dei tanto trabalho me engando o tempo todo. Mas é que não sei, essa sede, essa ânsia humana de mascarar o engano próprio como se fosse o maior pecado da religião vida, morram todos brincando de lucidez, surdez, castigados. Bichos estranhos, interesseiros, corriqueiros e quase que dispensáveis, não vivo sem e prefiro evitar. Tolices a parte, ser humano é a coisa mais bizarra e anormal que se pode existir, burro até, a ponto de passar a perna em si próprio várias e várias vezes.
Olhar nos olhos se tornou difícil? Não, eles nunca se encontraram. A gente percebe quando procura e não encontra, sente falta, sente lágrima e não sente nada.
É muito trocadilho.
Largou café com vodca, porque o café nunca a agradou e a vodca já despertou náuseas traumáticas.
Disse isso e dormiu. Eu só fiquei sabendo, debatendo por horas e dias na tpm maluca que rola e rala e rola e rala no cérebro, desgasta viu? Sentiu.
Quanta atrocidade.
Desistiu de que agora? De nada. Conquistou tudo, encheu o peito, a cabeça, o curriculum, recuperou o juízo, mas tirou dois.
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Perfeito, como sempre!
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